"O regime ideal para Cuba não é o do partido único, como não o é para nenhum país socialista." (Jacob Gorender, em Teoria e Debate nº 16)
Antes da revolução, Cuba era uma espécie de "bordel dos EUA", com sua economia controlada pela mafia italo-estadunidense. Foi graças a vitória da revolução e ao socialismo, que Cuba libertou-se das garras do imperialismo, erradicando o analfabetismo e a miséria, e consolidando um sistema público de saúde digno de Primeiro Mundo. Entretanto Cuba seguiu o modelo soviético e se tornou um regime autoritário e burocratico de partido único, onde não existe liberdade de expressão, com prisões para quem critica o regime, e discriminação política que pode levar um trabalhador que não segue a cartilha castrista, a perder o emprego.
Assim como o historiador marxista Jacob Gorender, a ex-senadora Heloisa Helena, presidente nacional do PSOL e vereadora em Maceió, se opõe a ditadura castrista, mas apoia a Revolução Cubana e a promoção de reformas rumo a uma democracia socialista.
"Infelizmente, as conquistas sociais, que devem ser admiradas e que são copiadas em vários países, não foram seguidas por um modelo de democracia socialista com a qual me identifico."(Heloisa Helena)
Como defensor do socialismo democrático, faço bis as palavras de Heloisa Helena e de Jacob Gorender. O socialismo cubano precisa de reformas, que promovam o fim do regime autoritário e burocratico de partido único, permitindo o pluripartidarismo, eleições democráticas e a liberdade de expressão. Cuba precisa se tornar uma democracia socialista, motivo pelo qual defendo a Revolução Cubana, mas critico ferozmente o regime castrista por insistir em se manter fiel a um modelo ultrapassado e degenerado de socialismo.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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